The Participation in the Safeguarding of the Intangible Cultural Heritage: The role of Communities, Groups and Individuals
The aim of this book is to understand whether participatory methodologies are being applied in the safeguarding of Intangible Cultural Heritage (ICH) or not. If it is possible to identify problems, advantages, good practices or clues that support new and more effective participatory techniques.
Confronting the theory with the practices, the author concluded that the participation of communities, groups and individuals (CGIs) is still residual. In the scope of ICH safeguard projects, Filomena Sousa identifies five aspects that make this difficult to achieve: 1) excessive centrality of the States in the heritagization process; 2) diversity of interpretations of the concepts; 3) deficit of information among the CGIs; 4) deficit of experience in the improvement of teams composed of different actors and 5) deficit of methods and professionals to operationalise the participation.
After describing each of these obstacles, the author presents a methodological suggestion that can be adapted to different moments of the safeguarding process, which should be understood as flexible and adaptable according to the cultural contexts.
O objetivo deste livro é perceber se as metodologias participativas estão a ser aplicadas no âmbito da salvaguarda do Património Cultural Imaterial (PCI). Nesta obra a autora identifica dificuldades, vantagens, boas práticas e pistas que sustentam novas e mais eficazes técnicas de participação.
Do confronto da teoria com as práticas conclui-se que, sendo a participação das comunidades, grupos e indivíduos (CGIs) enfatizada nos discursos, na realidade, esse envolvimento ainda é residual. A autora identifica cinco aspetos que dificultam essa concretização: 1) a excessiva centralidade dos Estados nos processos de patrimonialização; 2) a diversidade das interpretações dos conceitos; 3) a falta de informação entre os CGIs; 4) a falta de experiência na dinamização de equipas compostas por diferentes atores e 5) a falta de método e de profissionais para operacionalizar a participação.
Filomena Sousa apresenta ainda uma sugestão metodológica que poderá adequar-se às diferentes fases do processo de salvaguarda e que deve ser entendida como modal e adaptável conforme os contextos culturais.